No post de hoje vou compartilhar com vocês nossa experiência com a locomoção durante a viagem. Nosso principal meio de transporte foi o carro alugado, que optamos pelo fato de estarmos com crianças, e como nosso voo não era para Orlando, ainda teríamos o deslocamento de Fort Lauderdale até nosso destino final.
Como era parte do planejamento, fizemos a locação do carro com antecedência por dois motivos: primeiro porque saía mais barato que locar lá no aeroporto, e segundo porque pudemos escolher o carro que melhor nos atenderia, garantindo assim que lá na hora este estaria disponível. Contratamos pela empresa Alamo, depois de várias pesquisas e chegar à conclusão que ela oferecia o melhor custo benefício. Não tivemos nenhum problema. Locamos por meio do site Rentcars (rentcars.com), que também verificamos e achamos esse mais confiável, oferecendo melhores benefícios.
Chegamos ao aeroporto de Fort Lauderdale à noite, depois que desembarcamos, passamos pela imigração e pegamos um ônibus de transporte interno lá do aeroporto para irmos para a área de aluguel de carros. Dica: sugiro que busque informação de como pegar o ônibus no balcão de informações para evitar transtornos, pois existem várias linhas. Chegando lá não houve burocracia na hora de pegar o carro, apenas fornecemos os dados da reserva, pois já estava tudo pago. O senhor que nos atendeu ofereceu alguns serviços adicionais dos quais não nos interessamos, nos entregou o contrato de locação, passou algumas informações e nos encaminhou para um pátio enorme, onde poderíamos escolher qualquer carro disponível dentro da categoria que pagamos. Simples assim!
O sistema de combustível é parecido com o do Brasil, você pode optar por pegar com tanque cheio e devolver com o tanque cheio, ou devolver da forma como estiver, mas pagando uma taxa adicional. Optamos por devolver com tanque cheio.
Como estávamos em 4 adultos e 2 crianças, escolhemos uma espécie de minivan, e dentro da categoria optamos pela Dodge Gran Caravan. Que carro incrível! Super confortável, muito espaçoso e o carro estava em excelentes condições. Um detalhe importante, a nossa carteira de motorista brasileira vale lá na Flórida, desde que não esteja vencida, assim como funciona no Brasil.
As ruas e rodovias pelas quais passamos são encantadoras! A maior parte é muito bem cuidada, vias largas e muito bem sinalizadas. Há pedágios nas rodovias pelas quais passamos, e também entre Orlando e arredores. A Alamo oferece aos clientes a opção de usar o SunPass, funciona como o nosso Sem Parar. Pagamos pelo dia que usamos, mais as taxas de pedágio, e descontou tudo no nosso cartão de crédito alguns dias após nossa viagem. Para nós foi muito bom, pois facilitou bastante durante a viagem.
As empresas que locam carros oferecem aluguel de cadeirinha para as crianças pelo período da locação, cobram o valor por dia, mas achamos muito caro. Preferimos ir ao WalMart e comprar os acentos (pela idade das nossas crianças e as leis americanas, apenas o acento era suficiente), pois ficou bem mais em conta. Também oferecem aluguel de GPS, mas como hoje todo celular oferece apps de mapas, baixamos o mapa no Google Maps pelo celular para usar em modo offline, e usamos assim durante toda a viagem.
Foi tudo muito bom com aluguel do carro, mas existiu um inconveniente: quase todos os lugares que fomos precisamos pagar para deixar o carro no estacionamento. Todos os parques cobram pelo estacionamento, várias atrações também. Apenas nas compras não precisamos pagar por ele, e em uma das atrações que citarei em outro post. Digo que foi inconveniente porque eram quase $25.00 cada vez que precisávamos! No fim da viagem gastamos mais com estacionamento do que com combustível.
Falando em combustível, é bem barato por lá, e diferente para abastecer. Aqui no Brasil estamos acostumados a abastecer para depois pagar, e lá funciona ao contrário, temos que ir na loja de conveniência do posto, falar qual o número da bomba que vamos usar e quanto queremos abastecer, pagar e depois é liberado para usar. Como lá a medida é em galão e não sabíamos muito bem fazer a conversão, sempre pedíamos um valor, e se o tanque enchesse com menos que esse valor, era só voltar na conveniência e eles devolviam o troco. Depois pegamos o jeito e deu tudo certo, precisamos buscar troco só duas vezes. E para matar a curiosidade, 1 galão equivale a aproximadamente 3,785 litros. O valor que pagamos foi em média 2,25 dólares por galão, que ficaria mais ou menos R$ 2,38 por litro no Brasil. Dica: sempre solicitávamos o valor entre 35 e 40 dólares, o valor aproximado para encher um tanque, considerando o valor do combustível na média acima.
Pensa que andamos somente de carro? Pois bem, experimentamos andar a pé nos arredores do hotel, e também utilizamos um táxi. Andar a pé na região onde estávamos (Kissimmee) foi bom para quem não tem problemas em andar longas distâncias, mas lá como as vias são imensas e tudo é grandioso, era tudo meio longe também. Mas como ficamos hospedados em frente a uma Dollar Tree, ao lado de uma Gift Shop e um restaurante, e perto de outras conveniências, para não dar muitas voltas saímos um pouco a pé por ali. Foi tranquilo, mas é necessário atravessar na faixa de pedestres.
Sobre o táxi, usamos apenas um dia. Foi o pessoal do hotel que pediu pra gente, e o serviço foi ótimo, nos atendeu muito bem. O motorista conversou com a gente e era uma espécie de guia local, nos dando várias dicas, e claro, ganha por isso, pois andar de táxi por lá é mais caro que Uber.
Espero mais uma vez que aqui tenham dicas que os ajudem no planejamento da viagem, e aguardem o próximo post com mais informações.
Grande abraço!
(Publicado inicialmente em 23/09/2019 - maeaventura.com)